O secretário-geral da Organização das
Nações Unidas (ONU), Ban Ki-moon, reforçou em discurso nesta
segunda-feira (28) o pedido para um cessar-fogo imediato e incondicional
“em nome da humanidade” entre as forças do Hamas e de Israel na Faixa
de Gaza.
O chefe da ONU acusou o
primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, e o líder do Hamas,
Khaled Mashaal, de serem responsáveis pelas mortes deixadas pelo
conflito, que já passam de 1.000. Ele fez ainda um apelo para que os
líderes demonstrassem desejo político e compaixão.
“Gaza está em uma situação crítica” após
os ataques das forças israelenses que mataram civis e “levantaram
questões sobre a proporcionalidade dos ataques”, disse Ban Ki-moon à
imprensa. O secretário-geral disse ter conversado por telefone com o
primeiro-ministro de Israel e pedido para que ele aceitasse um
cessar-fogo.
Em 21 dias de guerra, mais de 1.030
palestinos foram mortos, boa parte deles civis, de acordo com o
Ministério da Saúde palestino. Israel teve 43 baixas militares e dois
civis mortos.
O Conselho de Segurança da ONU,
instância mais importante da organização, divulgou um comunicado pedindo
um cessar-fogo na madrugada desta segunda-feira. A medida, que não tem
força legal foi criticada tanto por israelenses quanto por líderes
palestinos, que esperavam uma decisão mais dura contra Israel.
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