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13 de jul. de 2014

Alemanha e Argentina decidem título da Copa do Mundo no Maracanã neste domingo

pós um mês de emoções e sentimentos variados, a vigésima edição da Copa do Mundo chega ao fim neste domingo (13), no Rio de Janeiro. O estádio Maracanã receberá a partir das 16h, o confronto entre Alemanha x Argentina, que se enfrentarão pela terceira vez em uma final da competição.
Foto: Carlos Moraes/Agência O Dia/Estadão)
Alemanha evoluiu durante a competição e chega forte para a final Foto: Carlos Moraes/Agência O Dia/Estadão)
O técnico da Alemanha, Joachim Löw, elogiou os adversários da final da Copa do Mundo e fez questão de ressaltar que a Argentina é mais do que o craque Lionel Messi. Para ele, os sul-americanos têm uma equipe compacta, com variações de jogo e que se fortaleceu na defesa para chegar à decisão. Apesar disso, o treinador disse não temer os rivais e mostrou confiança em seus comandados.
“Os argentinos mostraram rendimento excelente nessa competição. São compactos, têm uma defesa forte e o time não é só Messi. Eles têm outros atacantes maravilhosos, como Agüero, Higuaín, Dí Maria. Claro que o Messi consegue determinar o andamento da partida, mas o time está organizado e foi o que demonstraram até agora. Conhecemos a força do adversário e temos respeito por eles, mas, se pudermos impor nossas potencialidades, podemos ganhar”, analisou.
Para o meio-campista Bastian Schweinsteiger, a equipe amadureceu após as eliminações nas semifinais das últimas duas Copas. Ansioso pela partida, ele acha que a conquista do título passa pela concentração dos jogadores. “Nós sabemos que temos capacidade para jogar um bom futebol, tudo o que temos que fazer é usar o nosso potencial. Estamos ansiosos, sim, mas felizes de jogar esta partida. Temos que pensar no nosso trabalho, na função de cada um dentro de campo e focar no essencial. Nossa mente deve estar limpa e focada no futebol”.
Messi disputará sua primeira final de Copa do Mundo no domingo (Foto: Nilton Fukuda/Estadão Conteúdo)
Messi disputará sua primeira final de Copa do Mundo no domingo (Foto: Nilton Fukuda/Estadão Conteúdo)
O comandante argentino, por sua vez, analisou a evolução da equipe durante a Copa e disse que a formação atual deu mais equilíbrio entre os setores ofensivo e defensivo. “O grande mérito é dos jogadores, que estão fazendo um grande esforço. Estamos com uma distribuição diferente no campo e ocupamos mais espaços laterais. Agora, temos tido mais equilíbrio”, destacou Alejandro Sabella.
Para ele, o adversário exigirá uma partida perfeita da Argentina. “Temos que fazer um grande jogo, com concentração, ocupando os espaços rapidamente, sem nos desfazer da bola. A Alemanha tem um aspecto físico e tático poderoso, um sistema de jogo bem trabalhado e usa bem os espaços entre as linhas do time, com boas ultrapassagens dos laterais. Então, temos que fazer a partida perfeita”, afirmou.
Löw deverá manter a mesma equipe que goleou o Brasil por 7 x 1 nas semifinais do torneio. Caso o atacante Dí Maria não se recupere da lesão sofrida nas quartas de final, o treinador da Argentina deve escalar a mesma equipe que derrotou a Holanda nos pênaltis.
Histórico
Esta será a terceira vez que os dois países se enfrentarão em uma final do torneio, a decisão que mais vezes ocorreu na história, deixando para trás Brasil x Itália (1970 e 1994). O confronto também desempatará a disputa entre alemães e argentinos, já que em 1986 a taça ficou com os sul-americanos (vitória por 3 x 2) e em 1990 quem levou a melhor foram os europeus (1 x 0).
No total, as duas seleções se enfrentaram seis vezes em Copas do Mundo, sendo duas vezes nas últimas edições do torneio. Em 2006 e 2010, os alemães desclassificaram os rivais nas quartas de final.
Com o duelo deste domingo, o confronto será a partida mais reeditada dos Mundiais, ao lado de Brasil x Suécia e Alemanha x Sérvia (incluindo a Iugoslávia). Os alemães levam vantagem sobre os argentinos nos confrontos diretos em Mundiais, com três vitórias a uma, além de dois empates. Ao se classificar, a Alemanha se tornou a equipe com mais presenças em finais de Copas, oito, ultrapassando os brasileiros, que chegaram sete vezes à decisão.
Festa no Maracanã
Ao receber a final da Copa do Mundo de 2014, o Maracanã será o segundo estádio a ter duas decisões de Mundiais – a primeira foi em 1950 – igualando-se ao estádio Azteca, no México, que sediou os duelos que valeram a taça em 1970 e em 1986.
Os portões do Maracanã serão abertos ao meio dia deste domingo, para que os espectadores cheguem mais cedo ao estádio e assistam à cerimônia de encerramento. Um time com três brasileiros, uma colombiana, um mexicano e um haitiano promete animar a torcida antes de alemães e argentinos entrarem em campo. Ivete Sangalo, Carlinhos Brown, Alexandre Pires, Shakira, Carlos Santana e Wyclef Jean subirão ao palco para um show de 18 minutos de duração, que terá início às 14h20.
Do total de mais de 74 mil ingressos para a decisão, 4.066 entradas foram adquiridas por residentes na Alemanha, 4.461 por espectadores que vivem na Argentina e outros 12.984 bilhetes foram comprados por pessoas que moram no Brasil. No estádio, ainda haverá 2,5 mil jornalistas e 1.582 ocupantes das áreas Vip e Very Vip.
Ficha técnica:
Local: Maracanã, Rio de Janeiro
Horário: 16h (Horário de Brasília)
Árbitro: Nicola Rizzoli
Alemanha: Neuer, Howedes, Hummels, Boateng e Lahm; Khedira, Schweinsteiger e Kroos; Özil, Müller e Klose. Técnico: Joachim Löw
Argentina: Romero, Zabaleta, Demichelis, Garay e Rojo; Mascherano, Biglia e Di Maria (Pérez); Messi, Lavezzi (Agüero) e Higuaín. Técnico: Alessandro Sabella.

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