Paraíba em QAP / Foto: Bocão News - O
clima está pesado na Bahia, com a paralisação de policiais e bombeiros
militares do estado, desde a última quinta-feira (15/Abril). Os saques
da “população de bem” a estabelecimentos comerciais ocorrem a todo
instante.
O número de
homicídio dispara (foram 19 somente nas últimas 24 horas em Salvador).
Empresas de ônibus recolhem seus veículos. Escolas fecham as portas.
O Tribunal de
Justiça já decretou [claro] a ilegalidade do movimento, mas as
lideranças do protesto não recuam. “A greve continua”. As
principais reivindicações dos militares são a anistia para os grevistas
de 2012 e também do atual movimento, além da concessão de benefícios
salariais e, principalmente, uma reformulação no Código de Ética da
instituição. O governo já disse que não vai atender nenhuma delas.
O resultado vem dando o tom ‘rubro’ nas ruas da terra do Axé. Para
piorar a situação, na manhã dessa quarta-feira (16/Abril), com a PM
toda em ebulição, assaltantes tiveram a ideia de roubar um homem e, ao
virem que ele estava armado, resolveram matá-lo com a arma da própria
vítima. Era um policial militar à paisana.
O estresse das
duas situações – greve e morte do colega – se transformou numa
combinação química nada silenciosa. E o resultado foi sete suspeitos
mortos, horas após o assassinato do PM. Querem saber o valor de uma polícia nas ruas de um país como o Brasil? Pesquisem “greve-PM-Bahia” no Google. Lá tem a resposta.
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