Se os acessos ao aeroporto de São Gonçalo do Amarante não estiverem prontos, corre o risco do aeroporto não entre em operação. É o que disse o superintendente do complexo administrado pelo Consórcio Inframérica, responsável pela construção do aeroporto, Ibernon Gomes, na abertura do 5º Fórum de Turismo do RN.
“O Governo do Rio Grande do Norte nos deu a garantia que os acessos estarão prontos. Caso não cumpra, não podemos abrir o aeroporto para operar. Quem irá perder é o Estado”, declarou Ibernon.
O acesso Norte tem 11 quilômetros de extensão ligados pela BR-406 e o acesso Sul tem 17 quilômetros, ligará o aeroporto pela BR-304, na altura de Macaíba e depois à BR-101. No total, as obras de acesso custarão R$ 73 milhões, recursos obtidos por meio de um financiamento do Governo do Estado junto à Caixa Econômica Federal.
Mesmo com essa indefinição, o superintendente disse que a previsão para o aeroporto comece operar é no dia 15 de abril e não quis divulgar qual será o destino do primeiro voo que partirá do novo terminal aéreo.
Na palestra, Ibernon expôs os benefícios que chegaram com o funcionamento do aeroporto de São Gonçalo do Amarante. “Trará oportunidades de negócios para todo mundo, colaborando para economia do estado”, garantiu o superintendente.
A meta do Consócio Inframérica é transformar o aeroporto potiguar em um hub, um centro de conexões de voos, e acrescentou, “o aeroporto tem capacidade quatro vezes maior do que o Augusto Severo, novos voos e novas cargas podem chegar”.
Uma consultoria internacional foi contratada para analisar novas rotas nacionais e prospecção de voos internacionais.
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