A ação cumpriu nove mandados de busca e
apreensão nas duas sedes da Ympactus Comercial, empresa que representa a
Telexfree no Brasil, quatro escritórios de contabilidade e três
residências de sócios da companhia. A operação contou com 18 fiscais da
Receita e 50 policiais federais.
A operação também determinou medidas
cautelares aos sócios, proibindo-os de deixarem o País e obrigando-os a
comparecer mensalmente à Justiça Federal. As contas bancárias dos sócios
foram bloqueadas e as atividades econômicas da Telexfree no Brasil
foram suspensas.
Os envolvidos devem responder pelos
crimes previstos nos artigos 7º e 16º da Lei 7492/86, contra o sistema
financeiro nacional, por emitir, oferecer ou negociar, de qualquer modo,
títulos ou valores mobiliários falsos ou falsificados; sem registro
prévio de emissão junto à autoridade competente, em condições
divergentes das constantes do registro ou irregularmente registrados;
sem lastro ou garantia suficientes, nos termos da legislação;sem
autorização prévia da autoridade competente, quando legalmente exigida.
Em nota, a Receita afirma que a operação
aconteceu como mais um esforço para combater um esquema de investimento
conhecido como pirâmide financeira, que se sustenta a partir da
cobrança de taxas de adesão de divulgadores de um serviço de telefonia. A
rede construída pelas empresas não condiciona os ganhos dos
divulgadores à venda ou revenda dos serviços de telefonia, mas
principalmente à angariação de novas adesões à rede, o que torna o
esquema lucrativo somente para os membros que figuram no topo da
pirâmide.
IG
0 comentários:
Postar um comentário