O Correio Braziliense destaca a resistência do governo em pedir à
população que colabore com o atual momento de estresse do setor elétrico
e economize na conta de luz está custando caro ao país. Analistas
estimam que pelo menos R$ 8 bilhões anuais gastos com termelétricas —
acionadas para compensar o baixo nível dos reservatórios das
hidrelétricas — poderiam ser poupados caso
houvesse uma campanha de
redução de consumo. Além disso, o risco cada vez maior de racionamento
seria totalmente afastado se as famílias e as empresas ajudassem com uma
singela economia média de 5%.
Mesmo sabendo disso, e apesar do crescente custo da eletricidade,
prevalece o receio da presidente Dilma Rousseff de esvaziamento do seu
discurso político caso um pedido de cooperação do público seja associado
ao plano de racionamento de 2001, durante o governo Fernando Henrique
Cardoso. “Seria bem mais barato à população e ao próprio governo
reconhecer que a saída mais óbvia está num ajuste espontâneo da
demanda”, afirmou ao Correio o dirigente de uma entidade do setor
elétrico
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