No documento da cobrança são solicitadas providências imediatas, no
sentido de o responsável reaver o valor à empresa proprietária do
veículo.
O comandante da Companhia de Polícia Militar de Jucurutu-RN recebeu um
documento do Comando Geral da PM/RN, no qual consta uma cobrança, feita
pela empresa Citycar Locação de Veículos e Serviços, no valor de R$
42.771,04.
A cobrança é referente a avaria causada à viatura tipo Gol, que era
alocada ao Estado e foi incendiada por bandidos no dia 25 de outubro de
2013, por volta das 3h da madrugada, quando estava estacionada em frente
à Companhia de Polícia Militar de Jucurutu.
No documento são solicitadas providências imediatas, no sentido de o
responsável reaver o valor à empresa proprietária do veículo. Essa
cobrança deverá chegar às mãos do soldado PM Wlisses Tomaz da Silva,
que, no dia do fato, atuava como motorista da viatura.
O encaminhamento para a sede da 3ª CPM/6º BPM tem por objetivo notificar
o policial, que terá dez dias úteis, após o recebimento da notificação,
para elaborar suas justificativas, além de poder fazer um acordo
extrajudicial, ou seja, na esfera administrativa, que seja viável para a
parte autora. Caso o contrário, o procedimento deverá ser encaminhado
para a Justiça, através da qual o Estado buscará o referido pagamento.
Vale ressaltar que assim que o crime aconteceu, a Polícia Militar de
Jucurutu conseguiu identificar e capturar os suspeitos, os quais,
posteriormente, foram presos, por determinação da Justiça. De todos os
envolvidos, apenas um deles, menor de idade, está em liberdade, após
passar alguns dias no Ceduc.
No ano de 2013 um policial militar de Jucurutu, lotado em Santana do
Matos, também foi notificado pela avaria ocasionada a uma viatura, da
qual ele era motorista. Na ocasião, o PM, que estava em uma ocorrência,
bateu a viatura lateralmente contra uma barra de ferro e cimento que
existe ao redor do mercado da feira livre de Santana do Matos. Esse caso
permanece na Justiça, onde o policial está citado como réu, por não ter
aceitado pagar os danos.
A Associação de Praças da Polícia Militar de Mossoró e Região (APRAM) se
pronunciou sobre o caso e aguarda que o soldado Wlisses Tomaz se
justifique e não seja necessário que ele passe pelo constrangimento de
ser responsabilizado por um ato que não cometeu.
0 comentários:
Postar um comentário