No varejo, o indicador registrou a segunda alta mensal consecutiva nas tentativas de fraudes
O segmento varejo, que registrou 7,2% das investidas contra o consumidor em novembro de 2013, teve a segunda alta mensal consecutiva nas tentativas de fraudes (crescimento de 10,5% em outubro em relação a setembro e de 3,9% em novembro em relação a outubro), o que demonstra maior risco neste setor por conta da época do ano, ao que o consumidor deve ficar atento.
Telefonia respondeu por 91.673 registros, totalizando 45,8% do total de tentativas de fraude realizadas em novembro de 2013, alta em relação aos 38,8% registrados pelo setor no mesmo mês de 2012. Já o setor de serviços – que inclui construtoras, imobiliárias, seguradoras e serviços em geral (salões de beleza, pacotes turísticos etc.) – teve 55.535 registros, equivalente a 27,8% do total, o maior valor mensal do ano até agora. No mesmo período no ano passado, este era o setor que mais sofria tentativas de fraudes, respondendo por 34,4% das ocorrências.
O setor bancário é o terceiro do ranking de registros em novembro de 2013, com 35.096 tentativas, 17,6% do total. No mesmo período de 2012, o setor respondeu por 17,1% dos casos. O ranking de tentativas de fraude de novembro de 2013 é composto ainda por demais segmentos (1,6%).
Entre janeiro e novembro desse ano, ocorreu 2,01 milhões de tentativas de fraude. Entre janeiro e novembro de 2012, houve 1,95 milhão de registros e, no mesmo período em 2011, 1,78 milhão.
Principais tentativas de golpe
É comum que as pessoas forneçam seus dados pessoais em cadastros na Internet sem verificar a idoneidade e a segurança dos sites. Além disso, os golpistas ainda costumam comprar telefone para ter um endereço e comprovar residência, por meio de correspondência, e, assim, abrir contas em bancos para pegar talões de cheque, pedir cartões de crédito e fazer empréstimos bancários em nome de outras pessoas.



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